Turma: 4º ano (Ensino Fundamental)
Disciplina: Bactérias e Fungos: Importância da Decomposição
Tema: Ciências
Objetivos:
Compreender a forma como bactérias e fungos obtêm energia;
Visualizar o processo de decomposição realizado por esses microrganismos;
Conhecer a importância da decomposição, como por exemplo na reciclagem do lixo orgânico, na produção de adubo e fertilizantes, além do uso da decomposição de bactérias e fungos para tratar rios e riachos poluídos.
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Processo de decomposição de uma maçã |
Metodologia:
Para iniciar a discussão, leve algumas frutas sadias e outras estragadas e com bolor (pode ser banana, maçã ou morangos), mostre também pães embolorados, e pergunte se eles já viram algum alimento daquele jeito antes. Eles darão suas opiniões, e o professor faz um novo questionamento: Quem é que faz a fruta ou o pão ficar assim?
A partir dessa pergunta, o professor começa a explicar que os responsáveis pelos estados das frutas estragadas e do pão embolorado são as bactérias e fungos, explicando que esses seres microscópicos vivem em todos os ambientes, e que alguns podem ser causadores de doenças e alergias, mas que outros são muito importantes no ciclo da matéria.
Depois dessa explanação, o professor pode apresentar os métodos de compostagem, que são sistemas onde os restos de alimentos e alimentos estragados podem ser transformados em adubo e fertilizantes para as plantas. O professor pode levar uma composteira (caixa de compostagem) ou, caso a escola já tenha uma, poderá levá-los até ela.
Também é uma ideia interessante os próprios alunos confeccionarem uma composteira (as cascas de verduras podem ser pegas na cozinha da escola).
Avaliação:
A avaliação levará em consideração a participação do aluno na aula, e, no caso de ser confeccionada uma composteira, ela pode ser usada como recurso de avaliação.
Recursos didáticos:
Apresentação de slides (para mostrar as imagens microscópicas e em tamanho real dos fungos e bactérias); frutas estragadas (também podem ser usadas batatas, folhas de alface e até troncos de árvore velhos); pão embolorado.
No caso de planejar fazer a composteira, serão necessários:
1 – Recipiente para coletar os descartes orgânicos como: cascas de frutas e legumes, folhas, talos, etc. Procure deixar na pia da cozinha ou bem próximo e mantenha fechado para evitar que mosquitos botem ovos nos resíduos.
2 – Uma composteira adequada à sua família (o tamanho varia conforme o número de pessoas da casa). Consiste em 3 caixas plásticas que se encaixam uma na outra, a primeira e a segunda (chamadas de caixas digestoras) vêm com os fundos furados para dar vazão ao líquido e, também, permitir que as minhocas passem de uma caixa para a outra, e a terceira é totalmente fechada, com uma torneirinha para retirar o adubo líquido.
3 – Material vegetal seco como: serragem grossa, folhas secas, grama seca ou palhas. Se a opção for serragem grossa, certifique-se que está livre de resíduos tóxicos como tinta, verniz e cola.
4 – Ancinho, pazinha de jardinagem ou outro objeto para misturar os compostos.
Modo de fazer:
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Esquema de uma composteira
Fonte: BASF The Chemicals Company |
1 – Cobrimos o fundo da primeira caixa (de cima) com uma camada de 5 à 7 cm de altura de húmus com minhoca.
2 – Agora colocamos em um dos cantos o material orgânico (não espalhar pela caixa, concentrar em um espaço pequeno), colocamos um pouco de material vegetal seco (serragem, por ex.) e com o ancinho misturamos os materiais; feito isso, cobrimos totalmente com a serragem. Essa etapa é muito importante para o processo e também para que a composteira não atraia mosquitos e exale cheiro.
3- Espera-se que leve 30 dias para que se encha a primeira caixa, assim que isso acontecer deve-se fazer a troca da primeira caixa pela segunda (mudando as posições). Na segunda caixa vai apenas o húmus ou a terra (sem minhocas), aí só repetir o procedimento.
4- Os próximos 30 dias em que a segunda caixa vai sendo cheia, o material da primeira vai concluindo o processo e no final do período pode se fazer a retirada do adubo (húmus) e a inversão novamente das caixas e assim por diante.
5- Pela torneirinha retira-se o adubo líquido que deve ser diluído na água para fazer a rega das plantas. Já para retirar o húmus, a melhor maneira, indicada por Cláudio Spínola, é colocar a composteira no sol (as minhocas não gostam de luz e mergulham na terra) e com ajuda de uma pazinha vá raspando de leve e retirando o adubo. A ideia é coletar apenas o material, sem as minhocas.
Referências:
Sinta-se à vontade para adaptar este plano à sua sala de aula!